Equador
Roubando tempo a obrigações termino, melancólico, um livro belo que termina triste. Há sempre uma certa melancolia a receber-me no fim de um livro - o fim do prazer de uma companhia, a angústia de um sossego acabado -, mas a tristeza que este traz vem mais da consciência de o saber cruamente intemporal, não nos acontecimentos que relata, de há cem anos precisamente, mas na implícita e genial demonstração das vontades que os despoletaram, do bom, do contraditório e do mau que temos, sós ou agregados.
"...amigo era a palavra certa. Um amigo é alguém de cuja presença se gosta, por quem se tem admiração, em cuja companhia se aprende."
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