Da juventude o Sal(gari)
Entro numa livraria só p'ra ver e vejo, em destaque, com looks up to date, um livro de Emílio Salgari, o autor que talvez mais tenha lido na adolescência.
Já em tempos tinha procurado saber, na net, sobre ele, sendo informado da desconsideração a que foi votado pela crítica: pelo que li, era, ou tinha sido considerado um escritor menor, o que me deixou desapontado, não pelo tempo dedicado à sua escrita e imaginação fantásticas, mas por achar que tal avaliação era injusta e descabida.
O livro que encontro agora revela, numa introdução, que afinal não é assim, dá a entender uma apreciação passada equivocada e consagra o autor como uma referência maior da literatura juvenil. Renascimento de Emílio Salgari, portanto!
Não comprei o livro. Os quinze euros não eram oportunos. Mas fiquei feliz por saber que não fui apenas eu que gostei das aventuras imaginadas pelo senhor italiano. Não comprei este e não tenho nem um, apesar de ter lido muitos. Eu sou da geração (ões?) beneficiada por Calouste Gulbenkian e pelas suas bibliotecas itinerantes, essa grande ideia! Com sete ou oito anos já lá ia every fortnight buscar adrenalina impressa.
Grande Calouste! Grande Salgari!
Lembro-me agora que o look Sandokan está na moda. Será por isso este renascimento?
Nenhum comentário:
Postar um comentário