31.8.07

Fim de férias ou rentrée se quiserem apinkar a coisa

Hoje termina o meu contrato de trabalho. Ironicamente é o termo oficial das minhas férias. Esperançosamente (o hopefully do Inglês seria aqui muito mais jeitoso) hoje é o suposto, ministerialmente agendado, dia em que saberei se o contrato se renova em parte que, nesse momento, deixará de ser incerta.
Hoje fui ao médico de família mostrar as análises de que o meu pedido de atestado de robustez física e psíquica (não é só para ginásios e piscinas...) foi causador. Colesterol moderadamente alto. Consumidor moderado de fast food. Apreciador de francesinhas bem confeccionadas. Execício físico praticado com muita vontade e igual moderação. Isso é evitar as gorduras e assim, não é...? E assim..., disse a autoridade. Dieta prescrita. A parte psíquica é analisada intuitivamente. Os laboratórios não aceitam o primeiro tecido cerebral da manhã.
A autoridade atende das 9h às 13h, no Centro de Saúde, nos dias com utilidade imposta. Um doente de cada vez. Os menos doentes e os saudáveis confundem-se nas mesmas fileiras. Na rentrée a autoridade vai de férias. Nada a censurar.
Os professores não fazem nada. Têm muitas férias. A utilidade do seu trabalho é confirmável em dias úteis. Invisível para lá das paredes do expediente. Ignorada nos dias restantes. Atendem, média feita, 25 alunos de cada vez, em consultas de 45 ou 90 minutos. Saudáveis, doentes ou apenas com dificuldades. Para os últimos é suposto e prescrito ensino individualizado sem multiplicação de professor. Por vezes multiplica-se para a Matemática. Talvez seja mais fácil executar a operação em contexto. Da utilidade duvida-se. Não há laboratórios de investigação nem delegados de propaganda médica. O ensino é gratuito e os ratos não reagem bem a leitura forçada e ensino mutidisciplinar.

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